Uns trinta e poucos anos

Como eu falei ontem, estava procurando um nome que criasse um elo de ligação, uma identificação entre o blog e eu...e acho que encontrei.

Tenho 31 anos, e em pouco mais de um mês, completo 32. Mas confesso que depois dos 30, estacionei na contagem. Não que me importe em ir adicionando os anos, é que pra mim “OS 30” (dos 31 aos 39) são uma idade só. Claro que ao longo destes anos, até os 40, provavelmente eu mude minha opinião sobre isso, mas hoje não vejo diferença alguma entre ter 30/35/37, é tudo TRINTA.

Eu curti muito fazer 30, fiz uma super festa, maior que qualquer outra que fiz até os 30. Chamei amigos importantes de todas as fases anteriores a data comemorada. Foi muito bom rever gente que participou de tantos momentos diferentes da minha vida (gente do colégio, da praia, da faculdade, da vizinhança, família), todos lá comemorando comigo a chegada do 30 e as conquistas até lá. A festa foi para comemorar a conquista de todos os meus objetivos até os 30: uma profissão que eu adoro, um marido que eu amo e escolhi, uma casa legal e uma filha linda!

O que mudou de lá pra cá é que acho que durante os 30 a gente passa a ver a vida de forma mais crítica. Pensa se pode mais, se é feliz o suficiente, se faz tudo que devia, se está no caminho certo, se ainda tem tempo de errar/mudar/acertar. Essas perguntas passam a fazer parte do dia a dia. Será finalmente a vida adulta tomando conta da cabeça da gente?
E falando sério, não são lamentações, são perguntas, que tem respostas diferentes de acordo com o humor, com o amor ou com o quanto a gente resolve ser crítico consigo mesmo e com a vida da gente!

Tem dias de felicidade plena, tem dias com muitas perguntas. Mas o legal disso tudo é poder ver que a gente muda, cresce, se transforma e isso é muito legal! É uma fase de aperfeiçoamento! Achei a definição! É um estágio entre adolescer e a maturidade.
Só tem uma coisa da qual eu não tenho dúvida – sou muito mais eu aos TRINTA E POUCOS que aos QUINZE....disso estou certa!